Beija Flores Tipos
- dukamedeiros
- há 14 horas
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Beija-flor-tesoura é uma espécie comum nas cidades considerada briguenta e "enorme" perto dos outros colibris — Foto: Rudimar Narciso Cipriani/Acervo Pessoal
Beija-flor-tesoura (Eupetomena macroura)
Entre 15 e 19 centímetros de comprimento, um dos maiores beija-flores brasileiros é também um dos grandes frequentadores dos quintais do país. A espécie mais comum no território, habita grandes metrópoles, se aproxima das garrafas de água açucarada e até passeia por varandas de prédios.
O tamanho é também uma ferramenta para a controle da área. Defensores da localidade onde habitam, os briguentos costumam atacar qualquer ave que se aproxime do território e até mesmo pequenos mamíferos. O porte grande também ajuda a observar com facilidade o detalhe no corpo que lhe conferiu o apelido: a cauda em formato de tesoura.

Beija-flor-brilho-de-fogo é considerado o maior e mais bonito espécime existente no Brasil — Foto: Rudimar Narciso Cipriani/Acervo Pessoal
Beija-flor-brilho-de-fogo (Topaza pella)
Com cerca de 20 centímetros, tamanho e beleza se unem em uma espécie considerada rara. Garganta dourada e verde e a barriga vermelha metálica conferem ao brilho-de-fogo uma justificativa para o nome.
Embora o tamanho seja um facilitador para a visualização, a ave vive extremamente restrita a regiões do Pará, o que dificulta o contato com observadores. Além de afastar admiradores, espanta também outros indivíduos que frequentem as flores de sua preferência. Vocalizando ativamente, disputa a área com quem se aproximar de seu território.

O besourão-de-bico-grande é uma ave da família Trochilidae, também chamado de rabo-branco-bicudo — Foto: Fernanda Fernandes/Acervo Pessoal
Besourão-de-bico-grande (Phaethornis malaris)
Pouco mais de 16 centímetros e o título de maior espécie do gênero. Com um tom ocre-esverdeado, o beija-flor também conhecido como rabo-branco-bicudo é habitante da Floresta Amazônica e difícil de ser avistado, apesar do tamanho.
Além do porte, o bico também chama atenção: curvo, enorme, em tom preto e com a base da mandíbula rosa ou vermelha. A estrutura confere à espécie o prêmio de bico mais longo da família no Brasil, com 4,6 a 4,7 centímetros.

Hillstar-de-garganta-azul (Oreotrochilus cyanolaemus)
Vivendo em áreas áridas do país e a 3.350 metros acima do nível do mar, essa espécie se adaptou à região minimizando o tempo em que se mantém parada no ar e passando por períodos de hibernação. Suas patas maiores do que o normal facilitam o deslocamento entre galhos de árvores e tornam possível até mesmo que eles se pendurem de cabeça para baixo em busca de néctar.

Sylph-de-cauda-violeta (Aglaiocercus coelestis)
Famosa por sua longa cauda, essa espécie costuma se alimentar perto do chão, percorrendo um circuito entre algumas plantas várias vezes. Vivendo basicamente a uma altitude de 1 mil metros acima do nível do mar, podem migrar de acordo com a época do ano. Apesar de passarem o ano todo construindo ninhos, se reproduzem apenas em épocas específicas, utilizando as estruturas como abrigo nos outros períodos.

Thorntail-de-crista (Discosura popelairii)
É difícil não prestar atenção no macho dessa espécie, que apresenta uma crista grossa na cabeça e uma longa cauda. Eles se mantêm na copa das árvores de florestas úmidas, posando para fotos de observadores de pássaros.

Thalurania-coroado (Thalurania colombica)
Essa espécie está presente em uma grande área entre o Equador e a América Central. Existem quatro subespécies, três das quais possuem a garganta verde e a barriga azul, enquanto a outra é totalmente verde.
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