Desastres Ambientais
Entre o luto e a saudade: um panorama do maior desastre ambiental do Brasil. Entenda as consequências da enxurrada de lama de rejeito da mineração
Caio Santos, Jornalistas Livres
Quem chega em Gesteira, distrito rural no município de Barra Longa, MG, nunca vai imaginar que antes passava um córrego com água cristalina e havia um campo verde amplo na frente, onde bois e cavalos pastavam. Porque quem chegar hoje em Gesteira não verá um pasto, nem um animal ou um riacho. Verá apenas uma gigantesca lagoa de barro escuro onde antes era um vale. Os moradores descrevem para mim, entre o luto e a saudade, a paisagem onde cresceram e que, provavelmente, nunca mais verão na vida.
fonte http://www.pragmatismopolitico.com.br/2015/11/mariana-as-consequencias-do-maior-desastre-ambiental-do-brasil.html
O Mar de Aral, para quem não conhece, já foi o quarto maior lago do mundo com 68 mil km² de superfície e 1100 km³ de volume de água. Curiosamente, ele foi perdendo o volume de água e hoje, praticamente desapareceu, deixando apenas 60% do seu tamanho e cerca de 80% do seu volume.
Há duas vertentes que pretendem explicar o processo de desertificação:
1. Fenômeno Natural: o Mar de Aral estaria morrendo naturalmente devido a fatores climáticos e geológicos (vertente defendida oficialmente pelo governo soviético no início do fenômeno); 2. Fenômeno Antropogênico: o desvio das águas dos rios que desembocam no Mar de Aral estaria causando o problema (vertente consensual defendida atualmente).
fonte http://obutecodanet.ig.com.br/index.php/2010/10/14/voce-ja-viu-um-mar-desaparecer/